Polícia

Mãe de jovem que causou acidente em Jardim da Penha se revolta após filho seguir para presídio

Ela chegou a agredir jornalistas para impedir que o filho fosse filmado e fotografado

Ele deixou o DML e foi levado para o presídio

Gustavo Simonassi, de 22 anos, passou por exames de corpo e delito no Departamento Médico Legal, em Vitória, na manhã desta segunda-feira (2). Ele foi levado para o presídio por volta de 9 horas, mas antes de entrar na viatura houve uma confusão. Isso porque a mãe dele se revoltou e chegou a agredir jornalistas e cinegrafistas no intuito de impedir que o filho fosse filmado e fotografado. Ela também não queria que ele falasse com a imprensa.

“Não pode fotografar. Eu não quero. Ele não vai falar. Ele foi perseguido”, disse a mãe durante a confusão.

Segundo a polícia, o rapaz foi autuado por tentativa de homicídio, porte ilegal de arma, disparo de arma de fogo em via pública, posse de droga para consumo pessoal e dano ao patrimônio público. Ele passará por uma audiência de custódia ainda nesta segunda-feira.

Gustavo passou a noite de domingo (1) prestando depoimento na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, em Vitória. O rapaz é suspeito de provocar um acidente e atirar contra uma família em Jardim da Penha. O que era dirigido por ele invadiu a contramão, bateu em outros dois veículos e capotou. Logo após o acidente, o condutor saiu do carro e atirou 13 vezes em direção a outro automóvel, que vinha logo atrás.

A mãe agrediu a imprensa durante a transferência do filho para o presídio

Um administrador de 38 anos foi atingido por um tiro na coxa. A vítima tentava anotar a placa do carro que Gustavo dirigia, pois pouco tempo antes o rapaz tinha batido na traseira do veículo em que estava a família. Com o administrador estavam a esposa e a filha de apenas cinco anos.

Segundo a Secretaria de Justiça, Gustavo não tem passagem pela Justiça. No site do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), consta que o jovem tem processos em andamento por porte ilegal de arma de fogo, lesão corporal e outro por tentativa de homicídio, que a defesa alega que foi por legítima defesa.


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