Polícia

Júri popular de quatro envolvidos na morte de soldado da PM em 2015 continua nesta sexta

Os réus fazem parte de um grupo de 11 pessoas que foram presas

O julgamento de quatro dos 11 envolvidos na morte do soldado Ítalo Bruno Pereira Rocha, continua nesta sexta-feira (18), no Fórum de Serra Sede. O policial militar foi executado a tiros e pedradas em agosto de 2015, em Jardim Carapina, na Serra. Os outros sete devem ser julgados no próximo mês.

A expectativa era de que a sentença fosse proferida na quinta-feira (17), mas a juíza pediu a suspensão às 20 horas para que o julgamento continuasse nesta sexta-feira (18). Agora, a expectativa é de que o sentença seja proferida até o final do dia.

Weverton Silva Rodrigues, Alessandro Guimarães de Oliveira e os irmãos gêmeos Fábio e Fabrício Barbosa da Cruz estão sendo julgados por sete populares. 

Segundo a polícia, os réus fazem parte de um grupo de 11 pessoas que foram presas, suspeitas de participarem da morte do soldado. Câmeras de videomonitoramento flagraram o momento em que criminosos mataram o militar e um grande número de pessoas se aproxima do corpo, o atingindo com pedradas e tiros.

Ainda de acordo com a polícia, Ítalo estava junto com um amigo, também policial, que acabou atingido com um tiro no braço. De acordo com o depoimento dele, os dois haviam ido ao bairro para encontrar duas garotas. Mas quando chegaram ao local foram recebidos por tiros próximo a um baile funk. O amigo conseguiu pular muros de casas, mas Ítalo correu em direção à rua e foi alcançado pelos criminosos.

Nas primeiras 24 horas após o crime, sete suspeitos foram presos: Weverton e os gêmeos, Hyago Ribeiro Chaves, Ruan Carlos Alves Rodrigues, Leonardo Siqueira de Oliveira e o irmão dele, Weverton Siqueira. Dias depois, a polícia prendeu Roberto Carlos Lourenço Cesar, Alessandro Guimarães de Oliveira e Giovani da Rocha de Andrade. Por último, Cleiton de Jesus Maia, detido no Estado da Bahia.

Ainda segundo informações da Polícia, no mês de junho, os outros suspeitos também passarão por júri popular.  

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