Morte irmãos carbonizados

Polícia

Tragédia em Linhares: novos depoimentos devem acontecer na tarde desta quinta-feira

A mãe dos irmãos Joaquim e Kauã prestou depoimento durante a manhã durante cerca de quatro horas

A mãe das crianças deixou a delegacia, após o depoimento, por volta das 11h40

O caso da morte dos irmãos Joaquim Alves Sales, 3 anos, e Kauã Sales Butkovsky, 6 anos, continua sob investigação. Após o depoimento da mãe das crianças, Juliana Salles, que aconteceu na manhã desta quinta-feira (03), outras pessoas devem ser ouvidas pela polícia durante a tarde.

Segundo informações preliminares, pelo menos cinco pessoas devem prestar depoimentos na 16ª Delegacia Regional de Linhares. No entanto, a informação ainda não foi confirmada oficialmente.

O depoimento da pastora Juliana, mãe das crianças, teve a duração de, aproximadamente, quatro horas. Ela chegou na delegacia por volta das 7h30 e deixou o local pouco antes do meio dia. Veja o vídeo do momento em que ela saiu em uma viatura descaracterizada da Polícia Civil.

Perícias

Uma nova perícia foi realizada na tarde desta quarta-feira (02) na casa onde os irmãos Joaquim Alves Sales, de 3 anos, e Kauã Sales Burkovsky, de 6, morreram carbonizados, em Linhares, no norte do Estado. Essa foi a quinta etapa do trabalho dos peritos na residência em 11 dias.

Durante a perícia, foi coletado material genético dentro do quarto onde os dois irmãos morreram na madrugada do último dia 21. A coleta desse material é necessária para esclarecer etapa por etapa o que aconteceu antes e durante o incêndio na casa.

Defesa do pastor

Um grupo de cinco advogados de Minas Gerais e do Espírito Santo se voluntariou para defender o pastor George Alves, pai e padrasto dos irmãos Joaquim Alves Sales, de 3 anos, e Kauã Sales Burkovsky, de 6, mortos em um incêndio no último dia 21, em Linhares, norte do Estado. George, de 36 anos, está preso no Complexo Penitenciário de Viana desde o último sábado (28).

Um dos advogados responsáveis pela defesa é Rodrigo Duarte, que também é pastor e vice-presidente da Igreja Batista Ministério Vida e Paz, onde George ministra cultos. À reportagem da TV Vitória/Record TV, os advogados disseram que ainda não tiveram acesso ao inquérito policial sobre o caso.

Prisão preventiva

A Justiça decretou a prisão preventiva de George Alves, por 30 dias, para evitar que ele atrapalhe o andamento das investigações. Para especialistas, a prisão temporária de 30 dias sugere que a policia trabalha com a possibilidade de uma morte criminosa e que o pastor está sob suspeita.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Inspetores do Sistema Penitenciário do Estado, Sóstenes Araújo, George está em uma cela isolada no presídio de Viana. 

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