Morte irmãos carbonizados

Polícia

Após receber inquérito, promotoria de Linhares vai pedir prisão preventiva de George Alves

Agora, segundo a assessoria de comunicação do Ministério Público Estadual, será analisado o resultado das diligências solicitadas à Polícia Civil

Joaquim e Kauã morreram queimados na madrugada do dia 21 de abril, na casa em que moravam

A 2ª Promotoria Criminal de Linhares recebeu de volta, na tarde desta sexta-feira (08), o inquérito policial que apurou as mortes dos irmãos Joaquim Alves Sales, de 3 anos, e Kauã Sales Butkovisky, de 6. Agora, segundo a assessoria de comunicação do Ministério Público Estadual (MPES), a promotoria analisará o resultado das diligências solicitadas à Polícia Civil e vai pedir à Justiça prisão preventiva antes do término da prisão temporária.

O inquérito havia sido concluído e entregue ao Ministério Público no dia 29 de maio. No entanto, o MPES devolveu o inquérito à Polícia Civil na última terça-feira (05), solicitando uma investigação complementar.

O Ministério Público não informou se a PCES esclareceu todos os itens solicitados, pois o caso está sob sigilo. O órgão ministerial informou ainda que a denúncia será oferecida à Justiça antes do término da prisão temporária de Georgeval Alves, de 36 anos, pai de Joaquim e padrasto de Kauã.

Os irmãos morreram dentro de casa, em Linhares, na madrugada do dia 21 de abril. As investigações da Polícia Civil apontaram que Georgeval Alves estuprou, agrediu e queimou o filho e o enteado ainda vivos.

O suspeito foi indiciado por duplo estupro de vulnerável (majorado por ser ascendente de uma das vítimas e padrasto da outra) e duplo homicídio triplamente qualificado (emprego de fogo; uso de recurso que dificultou a defesa das vítimas e para assegurar a ocultação de outro crime). Ele continua preso no Complexo Penitenciário de Viana.

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