Polícia prende em flagrante suspeito de aplicar golpes em Guarapari

Um homem foi preso pela Delegacia de Infrações Penais e Outras (Dipo) de Guarapari, na tarde de ontem (20), suspeito de estelionato. Valmir Xavier Loiola é apontado pelo delegado Marcelo Santiago por vender anúncios publicitários para profissionais da área médica e desaparecer com o dinheiro.

De acordo com o delegado, Valmir oferecia anúncios para uma suposta revista médica e ia aos consultórios para "vender o produto". Em Guarapari, chegou a ir a dois edifícios comerciais onde a maioria dos escritórios é de médicos e outros profissionais da área de saúde. "Em Guarapari, temos notícia de pelo menos cinco pessoas que caíram no golpe dele. Ele fazia uma apresentação com folders, exemplares da suposta revista médica e vendia os anúncios, que custavam de R$ 1.500,00 a R$5.000,00. Depois de um tempo, ele desaparece da cidade ou entrega apenas um exemplar para quem contratou o serviço dele. Já temos notícias de que ele aplicou o mesmo golpe em Aracruz e em outras cidades da Grande Vitória", explicou Santiago.

O delegado informou que a prisão se deu depois de chegar até eles a informação que Valmir estava atuando na cidade. "Fomos até os edifícios e conversamos com algumas pessoas que nos confirmaram que o suspeito havia passado por lá vendendo os anúncios. Em um dos consultórios, ele ficou de voltar no dia seguinte para fechar o negócio e deixamos um policial de prontidão nas redondezas. Quando ele apareceu, demos a voz de prisão".

O suspeito estava com um carro alugado em Vila Velha e desde setembro de 2017 era dado por apropriação indébita, pois o locatário não devolveu o veículo. "O caro estava alugado em nome de outra pessoa, que ele afirmou ser um funcionário dele. Este caso será investigado pela delegacia de Vila Velha”.

Valmir foi autuado por estelionato e encaminhado para o Centro de Detenção Provisória de Guarapari. Apesar do crime de estelionato prever pena de um a cinco anos, o delegado frisou que isto é para cada golpe aplicado, inclusive as tentativas. "É importante que se alguém foi procurado por ele para fazer negócios ou se chegou a pagar pelo serviço, que procure a Delegacia de Guarapari. Quanto mais vítimas aparecerem, maior a possibilidade de uma condenação", finalizou o delegado.