Polícia

Três suspeitos de crimes na Piedade continuam foragidos

Seis pessoas já foram presas pelas mortes na Piedade

A polícia ainda procura por três suspeitos de envolvimento em mortes no bairro da Piedade, em Vitória. Outras seis pessoas, incluindo duas mulheres, foram detidas.

Segundo alguns moradores, houve até fogos de artifício na Piedade quando a comunidade soube da prisão dos seis envolvidos. Todos suspeitos de envolvimento nas mortes registradas este ano no morro.

A reportagem da TV Vitória descobriu que quase todos os suspeitos são moradores da Piedade ou da Fonte Grande, que é o morro vizinho. Os presos são Gustavo Batista Lemos, Célia Nilza Wanzeler, e Bruna Lemos Souza, que são primos. Os irmãos Leandro Correia Ramos Barcelos e Renato Correia Ramos, e Flávio Sampaio, o único que não morava nas comunidades. A policia ainda procura por Gean Gaia de Oliveira, Rafael Batista Lemos e Alan Rosário de Oliveira. Segundo a policia, todos estão envolvidos nas mortes de quatro moradores da Piedade. 

Em março, os irmãos Ruan e Damião Reis foram mortos com pelo menos vinte tiros cada um. Em maio, Lucas Teixeira Verli também foi morto com vários disparos. Dez dias depois, Wallace de Jesus Santana, de 26 anos,  foi a quarta vitima. Desde então, o policiamento foi reforçado. A Policia Militar (PM) afirmou que o modelo de patrulhamento adotado na piedade vai continuar por tempo indeterminado. 

Gean, Alan e Rafael fazem parte do grupo e estão foragidos. / Foto: Reprodução

O alvo dos ataques, segundo a policia, sempre foi João Paulo Ferreira Dias, então chefe do trafico. Ele fugiu do bairro e foi preso, em Viana. A comunidade afirmou que não há nenhuma facção criminosa atuando na Piedade.

Consórcio criminoso

O grupo envolvido na morte dos irmãos, e também no homicídio de Wallace, teria feito consórcio criminoso para retomar o controle do tráfico no Morro da Piedade, em Vitória.

De acordo com o titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória, delegado Marcus Vinícius, os seis presos, junto com os três foragidos, foram expulsos do morro em 2012 pela família Ferreira Dias, que é a do João Paulo, preso na semana passada em Viana.

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Presos suspeitos de participação nos crimes


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