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Polícia mira criminosos que falsificavam cartões para comprar carros de luxo no ES

Pelo menos 10 carros de luxo foram adquiridos em concessionárias ou retirados de locadoras sem devolução

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: TV Vitória

A Polícia Civil investiga uma organização que vendia serviço clandestino de TV a cabo e falsificava cartões de crédito para comprar imóveis e até carros de luxo no Espírito Santo. O prejuízo causado a comerciantes da Grande Vitória passa de um milhão de reais.

De acordo com a Polícia Civil, as investigações começaram em maio, depois que fotos postadas nas redes sociais chamaram a atenção. 

Os integrantes da organização criminosa faziam questão de ostentar os bens adquiridos por meio de golpes.

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Além disso, a polícia também recebeu queixas de comerciantes prejudicados pelas compras realizadas com cartões de crédito falsificados.

Pelo menos 10 carros de luxo foram adquiridos em concessionárias ou retirados de locadoras sem devolução.

"Esses veículos eram direcionados para desmanche e para vendas. Ou seja, o prejuízo, na nossa contabilidade, foi de mais de 1 milhão de reais. No momento da busca, encontramos diversos cartões de crédito e efetuamos a prisão de duas pessoas", afirmou o chefe da Divisão Patrimonial, Gabriel Monteiro. 

De acordo com as investigações, os cartões falsificados eram fabricados pela organização criminosa. Neles, constavam dados de outras pessoas, retirados da internet. 

Com esses dados, a organização fazia também documentos de identidade que eram apresentados junto com os cartões no momento das compras.

Segundo a Polícia Civil, o grupo era integrado por cinco pessoas e atuava há mais de um ano. Duas foram presas na última semana, em um prédio em Cariacica, sendo uma delas, a mãe do líder da organização criminosa. 

No mesmo imóvel, a polícia encontrou um equipamento de transmissão de sinal clandestino de internet. O serviço era oferecido pela organização, que lavava o dinheiro das atividades ilegais por meio de uma empresa de venda de marmitas.

"No local, havia dinheiro sem comprovação. Na casa, para nossa surpresa, encontramos um equipamento que repassa o sinal de TV a cabo e de internet. Esse dinheiro das vendas de materiais ilícitos, eles repassavam para uma empresa de marmitas e vendas e compras de terrenos em nome de terceiros para dar ocultação e destinação ao dinheiro de forma ilícita", explicou Monteiro.  

Com informações da repórter da TV Vitória/Record TV, Fernanda Batista. 

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