Polícia

Família tentou trazer moradora em situação de rua assassinada para casa, diz irmã

Segundo parentes, Zilda Henrique, de 31 anos, preferia ficar nas ruas de Niterói, na região metropolitana, onde foi assassinada por pedir R$ 1,00

Foto: Divulgação

A irmã da moradora em situação de rua, morta por um homem, após pedir um real para comprar pão, contou que a família tentava tirar Zilda Henrique dos Santos, de 31 anos, para casa. Mesmo assim, a vítima preferia continuar vivendo nas ruas de Niterói, no rio de Janeiro. 

Sem se identificar, a irmã de Zilda chegou muito abalada na DHNSGI (Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí), delegacia responsável pelas investigações do caso. A mulher reafirmou que a vítima em situação de rua havia pedido apenas R$ 1,00 para o comerciante.

De acordo com a Record TV Rio, testemunhas que passaram pelo local no momento da morte dizem que o assassino teria ameaçado Zilda com a arma e ela teria respondido que duvidava que ele pudesse atirar.

As imagens das câmeras de segurança de uma loja na rua onde Zilda foi morta mostram que a mulher acompanhava o homem à distância. A defesa do atirador declarou que ele se sentiu ameaçado, pois estava levando uma bolsa com dinheiro.

De acordo com Bruno Reis, delegado da DHNSGI, o comerciante disse em depoimento que se assustou e por isso atirou. A arma usada no assassinato era registrada no nome do atirador, mas o homem tinha apenas o posse do revólver - o que permite apenas que ele use a arma em casa.

Pessoas que frequentam a região afirmam que Zilda, também conhecida como Neía, costumava pedir dinheiro a pedestres, assim como fez com o comerciante.

Com informações do Portal R7.

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