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Polícia prende suspeitos de integrarem quadrilha que roubava casas usando uniforme da Polícia Civil

Segundo o delegado, os moradores costumavam deixar os suspeitos entrarem nas residências, acreditando que eles eram policiais civis. A quadrilha costumava agir com crueldade

Foto: Reprodução

A Polícia Civil prendeu quatro suspeitos de integrarem uma quadrilha especializada em roubos a comércios e residências. De acordo com a polícia, os suspeitos utilizavam uniformes da Polícia Civil e se apresentavam como policiais nas ocasiões dos crimes. De acordo com a PC, um suspeito ainda está foragido.

André Araújo Vilaça Denaday foi detido em flagrante, no final do mês de outubro, após um assalto a uma residência no bairro Castelo Branco, em Cariacica. Também foram presos outros três suspeitos, identificados como Thomás Gregório, Bruno Batista Araújo e Alexandre Santos de Sá. 

Segundo as investigações, a quadrilha era comandada por Alexandre, que já trabalhou como supervisor de segurança na Secretaria de Estado da Justiça (Sejus). O delegado Gianno Trindade, responsável pelas investigações, disse que Alexandre utilizava técnicas que aprendeu enquanto era servidor da Sejus para cometer os crimes. "As investigações apontam que o Alexandre era um dos articuladores de uma série de roubos a residências, com requintes de violência aos moradores. Ele tem conhecimento de alguns procedimentos policiais".

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Segundo o delegado, os moradores costumavam deixar os suspeitos entrarem nas residências, acreditando que eles eram policiais civis. A quadrilha costumava agir com crueldade.

A Polícia Civil informou que no dia 21 de outubro a quadrilha invadiu uma casa, no bairro Vila Capixaba, em Cariacica. No local, eles chegaram exigindo dinheiro. A ação dos suspeitos foi capturada por câmeras de segurança da região, que revelam os suspeitos usando camisas confeccionadas pelo Sindicato de Polícia Civil (Sindipol).

No dia 28 de outubro, o alvo dos criminosos foi uma casa no bairro Castelo Branco, também em Cariacica. Segundo as investigações da PC, Alexandre passou dois dias analisando a residência, antes de a quadrilha cometer o crime. Na ocasião, os suspeitos passaram cerca de 30 minutos ameaçando as vítimas e chegaram a apontar a arma para a cabeça da criança, além de agredir o dono da casa, enquanto procuravam pelo dinheiro.


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