Polícia

Ademir é suspeito de estuprar criança três dias antes de Thayná desaparecer em Viana

A vítima precisou ficar quatro dias internada após a violência sofrida

O homem suspeito de sequestrar a menina Thayná Andressa de Jesus, de 12 anos, também é acusado de abusar sexualmente de uma criança de 11 anos. O crime, de acordo com os familiares da vítima, aconteceu três dias antes do sumiço de Thayná, na mesma região, em Viana. 

Após ser preso, no Centro de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, Ademir Lúcio Ferreira de Araújo foi ouvido e, durante o depoimento, além de relatar o caso da menor desaparecida, ele também falou sobre a suspeita de ser o autor do estupro da menina de 11 anos.

A família da criança falou com exclusividade com a Rede Vitória. Eles disseram que a violência aconteceu no dia 14 de outubro deste ano. O pai e a madrasta da menina afirmaram que o crime foi cometido por alguém que havia conquistado a confiança dela há pouco tempo.

A madrasta da menina, que é manicure, contou que Ademir passou a visitar a casa da família para levar a mulher para fazer as unhas. Em uma situação teve contato direto com a enteada dela. "A primeira vez que ele foi na minha casa foi no portão, deixou ela [a esposa], ela subiu, fez a unha, ele ligou para saber se terminou, pegou ela e foi embora. Na outra semana fez a mesma coisa. Depois ele voltou com um pão de queijo para quem estava na casa, principalmente para a criança", contou.

No dia da violência, um sábado, ela saiu para pegar um dinheiro. No caminho teria sido abordada por Ademir. "Ele colocou a minha filha dentro do carro e levou lá onde encontraram a Thayná. Lá ele cometeu os abusos com a minha filha. Esses R$ 50 que estavam na mão dela ele tomou. Minha filha chegou sem o dinheiro, sangrando e muito apavorada. Ela falou que foi o marido de 'fulana' que fez isso. Eu levei minha filha na [Polícia] Civil e fiz todo o procedimento e de lá encaminharam minha filha para internação", relatou o pai.

A criança foi hospitalizada por quatro dias e passou por exames que comprovaram a violência sexual. Agora a família precisa de ajuda para um acompanhamento psicológico da menina. "Ela está meio agressiva, meio apavorada, não quer ficar sozinha, se eu sair ela quer ir atrás. Agora que ela está mais tranquila, pois soube que ele está preso", disse o pai.

O delegado Lorenzo Pazzolini informou que o inquérito sobre esse caso já foi concluído, inclusive com testemunhas. Além disso, já há mandado de prisão expedido desde o dia 1º de novembro. O suspeito deve ser ouvido pelo delegado. 

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