Política

"Pastores lobistas que patrocinaram interesses com verbas públicas", diz Contarato sobre prisões por irregularidades no MEC

Senador capixaba faz parte do grupo de 26 parlamentares que assinaram documento favorável à abertura de CPI para investigar suposto esquema de corrupção na pasta

Foto: Reprodução/Agência Senado

Declaradamente opositor ao governo do presidente da República, Jair Bolsonaro, o senador capixaba Fabiano Contarato se posicionou a respeito da prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, na manhã desta quarta-feira (21).

Por meio de um post em uma de suas redes sociais, Contarato afirma que o ex-ministro do MEC e os pastores, que ele chama de lobistas, teriam patrocinado interesses contrabandeados com verbas públicas.

O ex-chefe da pasta da Educação  e outros dois pastores são suspeitos de operar um esquema de uso indevido de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Um mandado de prisão contra Milton Ribeiro foi expedido. 

No total, são cumpridos 13 mandados de busca e apreensão em Goiás, São Paulo, Pará e Distrito Federal, endereços ligados a Milton Ribeiro e aos líderes religiosos Arilton Moura e Gilmar Santos, apontados como lobistas que atuavam no MEC.

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No mesmo texto do post, o senador diz que “é necessário que as investigações prossigam com rigor e celeridade”, se referindo ao prosseguimento das ações que apuram supostas irregularidades cometidas pelo então ministro da pasta.

O posicionamento do político chega no momento em que o Senado está a uma assinatura da apresentação do requerimento que autoriza a criação da CPI do MEC. Contarato, inclusive, compõe o grupo dos 26 senadores que assinaram o documento favorável à criação da comissão, que precisa de 27 assinaturas para que tenha andamento na Casa. "Assinei o requerimento para a abertura da CPI para investigar irregularidades no MEC", frisou o senador.

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