Política

Bolsonaro não precisará passar por cirurgia e sonda pode ser retirada nos próximos dias

Bolsonaro está internado desde a noite de quarta-feira (14) no hospital da capital paulista

Estadão Conteúdo

Redação Folha Vitória
Foto: ANDRé RIBEIRO/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O médico Antônio Luiz Macedo, que atende o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), afastou a possibilidade, "em princípio", de uma nova intervenção cirúrgica no presidente da República, e informou que é possível que em breve a sonda seja removida. Não há informações sobre alta médica. 

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"O presidente melhorou muito hoje", disse Macedo entrevista à RedeTV ao lado de Bolsonaro no quarto do hospital Vila Nova Star, em São Paulo.

Bolsonaro afirmou que a "chance de cirurgia está bastante afastada" e indagado sobre previsão de alta, respondeu: "Talvez amanhã".

Responsável por atender Bolsonaro em procedimentos cirúrgicos desde a facada recebida pelo presidente durante a campanha eleitoral, Macedo disse que a obstrução intestinal se deve a complicações posteriores ao atentado de setembro de 2018, que provocou múltiplas perfurações no órgão e uma série de operações. Segundo o médico, o funcionamento do intestino do presidente melhorou desde a última quarta-feira (14) e o abdômen está menos inchado.

Bolsonaro está internado desde a noite de quarta-feira (14) no hospital da capital paulista. O presidente deu entrada na madrugada no Hospital das Forças Armadas, em Brasília, onde fez exames que constataram obstrução intestinal.

Sem máscara, Bolsonaro tira foto com paciente no hospital

Foto: Reprodução / Instagram

A primeira-dama Michelle Bolsonaro publicou foto no Instagram em que o presidente Jair Bolsonaro aparece em pé, com sondas presas ao nariz e ao lado de uma paciente deitada numa cama de hospital. "Custoso demais", escreveu Michelle.

Ambos sem máscara, Bolsonaro e a mulher não identificada fizeram sinal de positivo enquanto posavam para a foto. 

Internado com obstrução intestinal no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, o presidente cancelou, em razão de seu estado de saúde, a transmissão semanal pela internet que faria nesta quinta-feira (15).

No entanto, manteve-se afiado nas críticas à CPI da Covid, sobre a qual fez comentários por meio de sua conta no Twitter mais cedo, quando disparou contra o representante da Davati Cristiano Carvalho, que prestou depoimento à CPI da Covid.

O empresário revelou ter recebido R$ 4,2 mil de auxílio emergencial do governo federal. Após afirmar que um amigo o teria inscrito no benefício por perceber suas dificuldades de se sustentar, ele mudou de versão e admitiu ter dado entrada no pedido para receber os valores. 

"Segundo Cristiano, a Davati nunca pagou despesas do Dominghetti nem a própria. Cristiano diz ainda que até sua passagem aérea para Brasília a pagou com milhas próprias (quanta "honestidade"), questionou Bolsonaro. "Um 'negócio' bilionário onde o Cristiano, para 'sobreviver', usa do artifício de se beneficiar do Auxílio Emergencial".

Bolsonaro também aproveitou para atacar os líderes da comissão, os senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Omar Aziz (PSD-AM) e Randolfe Rodrigues (REDE-AP), a quem se referiu como "saltitante". "O que frustra o G-7 é não encontrar um só indício de corrupção em meu Governo. No caso atual querem nos acusar de corrupção onde nada foi comprado, ou um só real foi pago."

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