Política

Ex-diretora de Xuxa reforça campanha de Marcelo Cândido ao governo de SP

A diretora de TV Marlene Mattos, responsável pelos programas da apresentadora Xuxa Meneghel da década de 1980 até o começo dos anos 2000, reforçou a campanha do candidato do PDT ao governo paulista, Marcelo Cândido.

A aproximação da diretora da campanha de Cândido se deu por causa da amizade que ela tem com Giselle Bezerra, companheira de Ciro Gomes, candidato do PDT ao Planalto. Giselle é produtora de TV e foi assistente de palco de Xuxa em 2001 e 2002.

Marlene está há pouco mais de uma semana na equipe e tem função "multimídia". Ela dirige programas, mas também dá conselhos sobre outras peças publicitárias e ajuda a treinar o candidato para debates e entrevistas de TV. Ontem, no debate do Estadão e da TV Gazeta, a diretora era uma das convidadas da plateia do candidato.

Apesar da função nos bastidores, a presença de Marlene Mattos na campanha pedetista chama a atenção. Na semana passada, em agenda em Mauá, na grande São Paulo, Marlene e Giselle subiram no palanque com Ciro e Cândido e posaram para fotos.

Marlene não fez qualquer discurso no ato, mas disse à imprensa na ocasião ser apoiadora de Ciro. "Acho que ela (Giselle) vai ajudar na campanha", opinou a diretora.

Reforço

A chegada de Marlene faz parte da estratégia da campanha para que Cândido deslanche nas pesquisas: ele aparece com apenas 1% no Ibope e no Datafolha. A experiência dela com direção de programas vai ser explorada pela equipe do pedetista, que tem apenas 24 segundos de horário político na TV.

A candidatura de Cândido ao Palácio dos Bandeirantes foi formulada de última hora, após o PDT romper o acordo estadual com o PSB e sair da chapa que busca a reeleição de Márcio França. A ruptura do acerto ocorreu na esteira da decisão da direção pessebista pela neutralidade no âmbito nacional em detrimento da composição com Ciro Gomes e em troca de palanques regionais com o PT.

Ao Broadcast Político, plataforma de notícias em tempo real do Grupo Estado, o pedetista reconheceu o desafio de se tornar conhecido pelo eleitor, mas disse que enxerga espaço para um candidato à esquerda disputar o segundo turno.

"Eu posso ser o candidato que unifica o setor progressista contra candidaturas que personificam a crise que jogaram o Brasil desde 2016", afirmou Cândido.

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