Política

DEM mira na classe média e em segurança pública em novo programa partidário

Objetivo do partido, que tem como um dos líderes o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, é de se fixar como um partido de centro

Brasília - O novo programa partidário que é elaborado pelo DEM terá como foco temas que dialogam diretamente com a classe média. Além da retomada do crescimento, o texto dará atenção especial para questões como Segurança Pública e empreendedorismo.

A discussão sobre o novo programa é coordenada pelo líder do partido na Câmara, Efraim Filho (PB), e pelo deputado José Carlos Aleluia (BA) e acompanhada de perto pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), e outras lideranças da legenda, como o ministro da Educação, Mendonça Filho, e o prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto, o ACM Neto.

A elaboração das novas diretrizes faz parte de uma estratégia maior da sigla, que trabalha atrair deputados descontentes de outras agremiações para aumentar a bancada no Legislativo. Hoje, o DEM tem 29 deputados e pretende chegar a 50, tornando-se assim uma das maiores forças do Congresso. Deputados do grupo dissidente do PSB, como Danilo Forte (CE) e Fábio Garcia (PSB), também participarão da discussão do programa.

De acordo com Efraim Filho, o objetivo do DEM de ocupar uma "lacuna" existente no cenário político nacional e se posicionar como uma legenda de centro, em oposição ao que ele chama de "extrema esquerda", como o PT do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e "extrema direita", representada na figura do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ).

"O que se vislumbra para as eleições de 2018 é uma polarização radicalizada, com pessoas como Lula, com um discurso de extrema esquerda, e Jair Bolsonaro (PSC-SP), com um discurso de extrema direita. De fato, existe um espaço de centro a ser preenchido e a gente espera que esse Novo Democratas possa ocupá-lo", diz.

Segundo o líder do DEM na Câmara, para conquistar os eleitores que, supostamente, se

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