Política

Hartung e comitiva visitam fábrica na Carolina do Sul

A Boeing foi fundada no início do século XX na região de Seattle, na costa oeste dos Estados Unidos

O governador Paulo Hartung e sua comitiva tiveram oportunidade de visitar a fábrica da Boeing, empresa norte-americana referência em desenvolvimento tecnológico aeroespacial e de defesa na região metropolitana de Charleston, Carolina do Sul. A vice-presidente da empresa, Joan Robinson-Berry, engenheira que tem mais de três décadas dedicadas aos setores aeronáutico e espacial, fez abrangente apresentação sobre a indústria antes da visita guiada à linha de montagem em pleno funcionamento.

Ao lado da europeia Airbus, ambas praticamente dominam o mercado global de grandes aeronaves de passageiros e de carga, ao passo que a brasileira Embraer e a canadense Bombardier, por exemplo, são as protagonistas internacionais nos segmentos de jatos médios e pequenos.

A empresa tem operações nos Estados Unidos e em várias partes do mundo. A indústria visitada é especializada na produção do Boeing 787, conhecido como Dreamliner, já muito popular em diversas companhias aéreas. No momento da visita, a linha de montagem, que fica nas proximidades do Aeroporto de Charleston, abrigava quatro gigantescos 787 em diferentes etapas dos processos produtivos.

A fábrica visitada leva 30 dias para produzir e montar um avião, sendo que a produção atual é de 12 aviões mensais, com uma meta de expandir para 14 unidades no próximo ano. Cada 787 tem capacidade, dependendo da configuração definida pelas companhias aéreas, para transportar até aproximadamente 300 passageiros. A planta industrial da Boeing em Charleston gera, diretamente, mais de cinco mil empregos, além de milhares de outros indiretos.

Hartung destacou as importantes características que proporcionaram a instalação da fábrica na cidade. “Quando decidiu implantar na Carolina do Sul a impressionante planta industrial que visitamos, de uma empresa global como é a Boeing, o governo levou em consideração o bom ambiente de negócios no estado, a segurança jurídica de seu arranjo institucional, a boa localização geográfica e sua vocação internacional. No entanto, nada disso seria decisivo se não houvesse disponível uma força de trabalho educada, qualificada e apta a estar permanentemente atualizada do ponto de vista tecnológico”, ressaltou.

‘‘Para o Brasil, de modo geral, e para o Espírito Santo, de maneira particular, serve de evidência de que não há atalho para excelência tecnológica, para competitividade em cadeias globais, para o desenvolvimento realmente sustentável: as exigências básicas são uma mão de obra educada, qualificada e atualizada; instituições governamentais e privadas que sejam transparentes, engajadas e comprometidas com resultados, e segurança jurídica e continuidade das políticas e das estratégias. A Carolina do Sul se tornou um bom exemplo dessa realidade. Torná-la parceira direta do nosso Estado, nesse processo que estamos construindo, poderá nos fazer toda a diferença neste mundo globalizado e competitivo no qual vivemos”, pontuou José Carlos da Fonseca Júnior, embaixador e secretário-chefe da Casa Civil estadual.

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