Saúde

Estado garante seringas para vacina contra covid-19 e outras campanhas de imunização

Parte da encomenda de agulhas e seringas do governo do Espírito Santo já foi entregues à Secretária Estadual de Saúde

Foto: Giovani Pagotto/Governo-ES

Os preparativos para o inicio da vacinação contra a covid-19 continuam. O primeiro lote de seringas e agulhas encomendadas pelo governo do Estado já chegou ao Espírito Santo. O anúncio foi realizado pelo governador, Renato Casagrande, na manhã deste sábado (16). 

Um milhão e 500 mil seringas e agulhas irão reforçar os insumos para a campanha de imunização contra a covid-19. O material faz parte das seis milhões de unidades adquiridas pelo governo do estado. 

Na última quinta-feira (14), a TV Vitória/Record TV registrou, com exclusividade, o material que já está estocados. Ao todo, são cerca de um milhão e 700 mil unidades. Além disso, o secretário Estadual de Saúde, Nésio Fernandes, afirma que há outros 4 milhões nos municípios. 

"Sem a aquisição dessas seis milhões de seringas, nós já teríamos seringas suficientes para iniciar o processo de vacinação no Espírito Santo. Tanto com o estoque que temos nos municípios, quanto com o estoque que temos na Central do nosso estado", disse. 

O secretário reafirmou, ainda, que não irá faltar insumos para a vacinação contra a covid-19 e outras doenças. "Nós compramos as seis milhões de seringas exclusivas para covid-19, e abrimos um novo processo de compra para outras 10 milhões, que irá completar o que for necessário para a campanha contra a covid-19, mas também para outros programas de imunização", explicou. 

Enquanto o estado garante as seringas e agulhas, a data para inicio da vacinação ainda é incerta. O governo federal, responsável pela distribuição do imunizante, ainda não entrou em acordo com o governo de São Paulo sobre o uso da Coronavac, fabricada pelo instituto Butantan. Além disso, a produção das 15 milhões de doses da Astrazeneca pela Fiocruz, em janeiro, está atrasada. 

Nesta sexta-feira (15), o presidente Jair Bolsonaro disse que a chegada das vacinas encomendadas pela União a uma farmacêutica na Índia irá atrasar em dois ou três dias. 

O secretário de Estadual de Saúde afirma que a situação gera insegurança para os gestores de estados e municípios, o que deve resultar em atraso na vacinação em massa no país. A partir da chegada do imunizante, ele prevê seis meses para a execução da campanha. 

"Nós temos a expectativa que as seis milhões de doses da vacina do Instituto Butantan sejam distribuídas logo para todo o país. Iremos enfrentar a segunda onda da doença em todo o país, sem a população estar imunizada e sem tratamento especifico desenvolvido", lembrou. 

*Com informações do repórter Alex Pandini, da TV Vitória/Record TV. 

Pontos moeda