Saúde

Varíola dos macacos: isolamento deve ser maior que o determinado para a covid-19

O Estado tem atualmente 43 casos em monitoramento. Segundo a Sesa, o isolamento para quem tem suspeita ou foi diagnosticado com a doença deve ser mais rigoroso do que quem está com covid-19

Foto: Divulgação

Na última nota técnica publicada na segunda-feira (8) pela secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o tempo de isolamento para quem for diagnosticado com a varíola dos macacos ou estiver com suspeita da doença, é de no mínimo 21 dias. O período é maior que o determinado para pessoas que testam positivo para a covid-19.

Esta semana, foi confirmado um caso de um capixaba de 22 anos, que viajou para Maceió, em Alagoas. Assim como em todos os casos suspeitos, ele deveria ter ficado ao menos 21 dias em isolamento, porém, isso não aconteceu. A secretaria de Saúde de Maceió alegou que ele havia retornado para o Estado antes mesmo de receber o resultado do exame, que deu positivo.

Tanto a identidade do rapaz quanto o município em que ele mora não foram divulgados. Porém, a Sesa garante que ele foi localizado e é monitorado. Segundo o último boletim epidemiológico sobre a doença, 43 casos são monitorados e o número de registros confirmados se manteve em cinco. Todos são homens e moradores da Grande Vitória.

Por orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS),  as autoridades estão chamando a doença de monkeypox. O termo em inglês é para evitar ligar os macacos à varíola. Em São Paulo, sete animais foram mortos com sinais de intoxicação. É importante lembrar que os animais não transmitem a doença. O que causa a doença é um vírus, e assim como na covid-19, a transmissão é fácil.

O fato é que ainda existem poucas informações sobre a doença. Não há também um medicamento específico e nem vacina, mas a taxa de letalidade é muito pequena: 0,01%. Em todo o mundo, seis mortes foram confirmadas, uma delas no Brasil.

*Com informações do repórter Lucas Henrique Pisa, TV Vitória/Record TV

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