Saúde

É preciso melhoria no diagnóstico da rosácea grave, dizem especialistas

Pessoas com rosácea são frequentemente julgadas por sua aparência, o que afeta consideravelmente sua vida diária

A rosácea apresenta características clínicas como avermelhamento, eritema permanente e lesões inflamatórias.

Uma análise adicional de uma pesquisa global conduzida e apresentada no início desse ano, como um relatório de autoria de especialistas, intitulado: Rosácea: além do visível, dá assistência aos profissionais de cuidados com a saúde para identificarem as características comuns dos pacientes com alto grau de rosácea (HB - High Burden).

Os resultados da análise têm o objetivo de aumentar os regimes de tratamento personalizado para melhorar o tratamento dos pacientes com a doença. 

Rosácea

A rosácea é uma doença dermatológica inflamatória comum, a qual apresenta características clínicas variáveis, das quais as mais comuns são avermelhamento, eritema permanente e lesões inflamatórias. A doença afeta principalmente as áreas centrais da face, como as bochechas e o nariz. A doença pode afetar tanto mulheres quanto homens adultos, normalmente após os 30 anos de idade. Além disso, sintomas como picadas, ardor e sensibilidade aumentada da pele são comuns. Os olhos são frequentemente afetados e podem apresentar vermelhidão, secura e coceira.

Apesar de a causa da doença ainda estar sendo debatida, vários fatores desencadeantes são conhecidos, incluindo alimentos picantes, álcool, estresse emocional, sol, exposição aos raios UV, banhos quentes e bebidas. Demodex, ácaros geralmente inofensivos, também podem ser encontrados na pele em uma quantidade elevada em pessoas com rosácea.

"As pessoas com rosácea são frequentemente julgadas por sua aparência, o que afeta consideravelmente sua vida diária. Caso sua rosácea seja grave, os sintomas podem ser mais significativos, desde coceira e ardor até uma área central permanentemente vermelha na face. Entretanto, mesmo as pessoas com rosácea menos grave relatam um impacto significativo na qualidade de vida, o que sugere que a avaliação dos pacientes somente considerando a gravidade clínica não é suficiente", disse o Professor e Doutor, Uwe Gieler, que é membro do Departamento de Dermatologia e Clínica de Medicina Psicossomática e Psicoterapia, da Universidade Justus-Liebig de Giessen, na Alemanha.

De acordo com o especialista, através da melhoria da identificação dessa demografia, os dermatologistas e outros profissionais de cuidados com a saúde estarão melhor equipados para personalizarem tratamentos de acordo com as necessidades do indivíduo e, por fim, melhorarem o tratamento para as pessoas que convivem com esta doença dermatológica crônica.


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