Saúde

Estudo revela que a osteoporose vai crescer 32% até 2050

Estatísticas apontam que, após os 50 anos, a doença atinge uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens.

Doença acomete principalmente a terceira idade, devido a perda óssea.  

Um estudo divulgado pela Fundação Internacional de Osteoporose (IOF, sigla em inglês), sinalizou um aumento na incidência de fraturas entre os brasileiros que sofrem de osteoporose. Segundo o estudo, o crescimento deverá ser de 32% até 2050.

No próximo sábado, 20 de outubro, celebra-se o Dia Mundial de Combate à Osteoporose, uma uma doença degenerativa, tratável e associada a mudanças hormonais e nutricionais atreladas à idade. Como a doença fragiliza os ossos, torna-os mais propensos à ocorrência fraturas, principalmente entre os mais idosos.

“O aumento de idosos na população brasileira, devido aos avanços médicos e farmacêuticos no tratamento de doenças crônicas, aumenta diretamente os casos de osteoporose”, afirmou o médico ortopedista, Fabrício Nascimento Almeida. 

O especialista explicou que a doença não apresenta um sintoma específico e se manifesta por fraturas, até mesmo aquelas sem traumas. O principal tratamento ainda é a prevenção.

“Depois dos 30 anos todos nós perdemos massa óssea progressivamente. Deve-se atentar para medidas que estimulem o aumento de massa óssea, como atividades físicas regulares, ingesta adequada de alimentos ricos em cálcio e vitamina D, banhos de sol pela manhã, evitar tabagismo e álcool em excesso”, alertou Fabrício. 

Estatísticas apontam que, após os 50 anos, a doença atinge uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens. Embora prevaleça mais entre as pessoas idosas, a doença também pode atingir pessoas mais jovens, com menos de 30 anos.

“Entre os mais jovens, a osteoporose pode acometer pacientes com doenças hormonais hiperparatireoidismo, diabetes mellitos, os que fazem uso crônico de glicocorticóides, mulheres submetidas a cirurgia ginecológica para retirada de ambos os ovários (menopausa cirúrgica), portadores de anorexia, doença celíaca, tumores da medula óssea, mieloma múltiplo. Nesses casos, é possível ocorrer a diminuição acentuada da massa óssea e, consequentemente, a osteoporose”, esclareceu o médico.

O principal exame para rastreamento e diagnóstico da osteoporose é a densitometria óssea, que avalia a densidade dos ossos, podendo identificar quando os ossos estão muito finos ou então quando a perda ainda está se iniciando. O tratamento para controlar a doença é feito com medicações que atuam no metabolismo ósseo e suplementos de vitamina D.

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