Saúde

"Existe uma ociosidade na oferta de vacinas", diz secretário

Ainda durante a entrevista coletiva, Nésio Fernandes, reforçou que para um esquema vacinal ser considerado completo, ou seja, para garantir uma proteção efetiva contra a covid-19, é necessário tomar as 3 doses da vacina

Bianca Santana Vailant

Redação Folha Vitória
Foto: Alexandre Souza / Folha Vitória

Há vacinas disponíveis para todos os capixabas aptos à receberem os imunizantes. No entanto, segundo o secretário estadual de saúde, Nésio Fernandes, a procura pela imunizaçao caiu e, neste momento, há vacinas ociosas no Espírito Santo. 

"Tivemos casos na Grande Vitória de município ofertar 9 mil vacinas e nem mil serem agendadas. Existe uma ociosidade na oferta de vacinas", disse durante um pronunciamento no início da tarde desta terça-feira (23). 

De acordo com Nésio, o que explica essa baixa procura é a sensação do capixaba de que a pandemia está sob controle no Estado. 

"Estamos em um momento em que a percepção de risco pela população diminuiu", explicou. 

Esquema vacinal completo tem 3 doses

Ainda durante a entrevista coletiva, Nésio Fernandes, reforçou que para um esquema vacinal ser considerado completo, ou seja, para garantir uma proteção efetiva contra a covid-19, é necessário tomar as 3 doses da vacina. 

"É importante destacar que a vacinação completa é com três doses para idosos e adultos. Por isso pedimos que a população se mobilize", pontuou.

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Vacinação ajudou a controlar 4ª onda da pandemia no Espírito Santo

Para destacar a importância da imunização, o secretário afirmou que, graças à vacinação, não vivemos uma quarta onda de casos de covid-19 em agosto de 2021.

"No mês de agosto, desenhou-se um esboço de 4ª nova onda da pandemia, principalmente pela inserção da predominância da variante Delta na circulação comunitária no nosso Estado. No entanto, a chegada dela encontrou características protetoras na população, amplamente vacinada nas faixas etárias que mais evoluíam para internação e óbitos", destacou. 

Caso o ritmo deimunizações continue avançando, a tendência é que não haja mais risco de enfrentarmos medidas mais rígidas de controle de atividades econômicas e sociais. 

"Caminhamos para, cada vez mais, termos um menor risco de vivermos uma nova grande onda de casos, internações e óbitos com repercussões nas atividades econômicas e sociais", disse Nésio.

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