Morte irmãos carbonizados

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Polícia realiza quinta perícia em casa onde irmãos morreram carbonizados em Linhares

Durante os trabalhos, realizados nesta quarta-feira, os peritos coletaram material genético dentro do quarto onde Joaquim e Kauã foram encontrados mortos

Quinta perícia foi realizada na casa onde irmãos morreram, em Linhares

Uma nova perícia foi realizada na tarde desta quarta-feira (02) na casa onde os irmãos Joaquim Alves Sales, de 3 anos, e Kauã Sales Burkovsky, de 6, morreram carbonizados, em Linhares, no norte do Estado. Essa foi a quinta etapa do trabalho dos peritos na residência em 11 dias.

Durante a perícia, foi coletado material genético dentro do quarto onde os dois irmãos morreram na madrugada do último dia 21. A coleta desse material é necessária para esclarecer etapa por etapa o que aconteceu antes e durante o incêndio na casa.

Na última sexta-feira (27), durante a terceira etapa da perícia, a Polícia Civil encontrou, com o auxílio de luminol, vestígios de sangue no quarto dos meninos. Uma necrópsia também foi feita nos corpos de Kauã e Joaquim. O Departamento Médico Legal (DML) de Vitória quer determinar a causa da morte dos irmãos e saber se as crianças foram agredidas ou dopadas antes do incêndio.

O pastor George Alves, pai de Joaquim e padrasto de Kauã, foi preso na manhã do último sábado (28). A Justiça decretou a prisão preventiva de George, por 30 dias, para evitar que ele atrapalhe o andamento das investigações. O prazo para o fim da prisão temporária do pastor se encerra no dia 28.

O carro do pastor também foi apreendido pela polícia. No veículo serão procurados vestígios do que pode ter acontecido antes do incêndio que matou os dois irmãos.

Corpos

Joaquim e Kauã morreram carbonizados durante um incêndio que começou no quarto onde os irmãos dormiam. O estado dos corpos impossibilitou a identificação e eles foram levados para o DML de Vitória, onde serão identificados a partir de exames de DNA. O resultado do exame está previsto para sair na próxima quarta-feira (09). 

Por nota, a Polícia Civil informou que o caso segue sob segredo de Justiça, com acompanhamento do Ministério Público. Segundo a PCES, informações adicionais, além das já divulgadas, serão passadas pelo delegado responsável pelo caso, após a conclusão do inquérito policial.




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