Morte irmãos carbonizados

Polícia

'Caso marcou e permanecerá marcando as nossas vidas', diz delegado sobre morte de irmãos

Nas redes sociais, muitos internautas ressaltaram a emoção de André Jaretta, chefe da Delegacia Regional de Linhares, ao falar sobre os fatos

Delegado André Jaretta deu detalhes sobre o crime durante coletiva nesta quarta-feira

O chefe da Delegacia Regional de Linhares, delegado André Jaretta, admitiu que o assassinato dos irmãos Joaquim Alves Sales, de 3 anos, e Kauã Sales Butkovisky, de 6, é um caso que marcará a vida de todos aqueles que estiveram envolvidos nas investigações.

Durante coletiva de imprensa realizada no final da manhã desta quarta-feira (23), Jaretta e os demais membros da força-tarefa formada pela Polícia Civil para a elucidação do caso deram detalhes sobre o crime. Nas redes sociais, muitos internautas ressaltaram a emoção do delegado ao falar sobre os fatos.

"Apesar de estarmos habituados a lidar com crimes violentos, nós não esperávamos que chegasse a esse nível de crueldade, a esse nível de desprezo com a vida humana. Esse caso então certamente marcou e permanecerá marcando as nossas vidas, de todos os delegados e, acredito, de todos os peritos e bombeiros que trabalharam no caso", destacou.

De acordo com as investigações, Joaquim e Kauã foram estuprados por Georgeval Alves. Em seguida, o suspeito teria agredido as duas crianças e as deixado desacordadas. Por fim, Georgeval teria jogado um produto inflamável nas vítimas e ateado fogo nelas, ainda vivas.

Georgeval Alves é suspeito de estuprar, espancar e queimar os irmãos Joaquim e Kauã

O suspeito foi detido no dia 28 de abril e está preso no Complexo Penitenciário de Viana. Na terça-feira (22), a Justiça decidiu prorrogar por mais 30 dias a prisão temporária do pastor.

Segundo a Polícia Civil, ele será indiciado por duplo homicídio triplamente qualificado e duplo estupro de vulnerável. A soma das penas máximas podem chegar a 126 anos de reclusão.

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